"Você pode ignorar a realidade mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade", esta frase é da Ayn Rand e cabe bem no caso atual do ""negro morto no supermercado""". A narrativa predominante é de que "foi morto porque era negro".

Se é este o problema, qual seria a solução? Criar mecanismos para que seguranças não sejam racistas; mais especificamente, mecanismos para que seguranças sejam mais complacentes com negros.

Mas quanto podemos concluir como "racismo" o caso em questão? Um cidadão faz uma """"brincadeira"""" (cujo teor, curiosamente, ainda não foi revelado) com uma caixa de supermercado a ponto de ela chamar a segurança, dá um SOCO NA CARA DOS SEGURANÇAS e acaba morrendo depois de espancamento: ele foi realmente morto "porque era preto"? E quando se revela, em sua ficha criminal, que ele já tinha histórico em fazer """brincadeiras"" em mercados? (a tal rua A J Renner 1280 onde constam várias ocorrências de ameaça e lesões corporais na ficha do sujeito é um mercado - claro que os seguranças não consultaram a ficha previamente e aí decidiram matá-lo como punição por esse histórico, trago esse dado no sentido estatístico: alguém que se expõe a essas situações muitas vezes, como é o caso dele, uma hora vai dar ruim).

Então difícil emplacar a narrativa de que "morreu só porque era preto". Mas esse é o entendimento que se tenta oficializar. Porém não é um caso de seguranças que precisam assistir palestras do BlackLivesMatter, e sim de seguranças que precisam aprender técnicas de imobilização mais eficientes do que "dar socos na cabeça de alguém até ele cair". Voltando à frase da Ayn Rand, você até pode fazer de conta que o problema é racismo, mas não pode fazer de conta que uma solução pra esse falso diagnóstico vai funcionar.